domingo, 26 de dezembro de 2010

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Eu tenho inveja do sol que pode te aquecer, eu tenho inveja do vento que te toca, tenho ciúmes de quem pode amar você, quem pode ter você pra sempre :/ (Sandy)

Ah, João Lucas Zoz Bracco, eu sinto muito a sua falta.
Sinto falta dos teus olhos, do seu sorriso, das tuas palavras.
Sinto falta do melhor amigo, do pequeno amor.
Da sua companhia, da sua parceria. ;D
Hoje percebo que não aproveitamos o tempo

que passamos juntos tanto quanto podíamos.
Agora, a distância nos separa.
Antes não tinhamos sabedoria e coragem,
hoje mesmo as tendo, a vida atrapalha.
O tempo não volta. É, infelizmente não.
Olho agora para todos os álbuns de recordações.
E só o que me resta é a saudade.
A saudade de tudo o que passamos juntos.
Bom, você não é mais quem era antes.
Cresceu. Se desenvolveu.
Será que ainda lembra de mim?
Será que ainda vivo em sua mente, como você na minha?
Será que sente falta? Ou será que não?
Não sei. Mas espero que sim. (y)'
Ah, te amo muito seu lindo.
Saudades imensas de você (:

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Toc toc ,

Quem é?

Aqui? Bem, é a sua mente querendo ser liberta, é a paixão querendo ser demonstrada, é a inteligência querendo ser reconhecida,
é a opinião querendo ser mostrada.
É alguém pedindo socorro, é o animal fugindo do caçador,
é o ladrão querendo se esconder da polícia, é alguém querendo perdão.
É o papagaio-louro vindo dar um recado, é o seu vizinho pedindo um copo de açúcar,
é alguém querendo desabafar, é um colega precisando de ajuda.
Pode ser a consciência tentando dar uma lição,
pode ser uma ideia que está prester a chegar,
pode ser um neurônio arranjando explicação, pode ser algo tentando te alertar.
Pode ser o medo, pode ser a morte, pode ser um assassino,
pode ser milhões de euros, pode ser para à Alemanha um passaporte.
Pode ser um sorriso, pode ser a compaixão,
pode ser uma lágrima, pode ser tudo que caiba na sua tenebrosa,
fértil, criativa, meiga, doce, idiota, ou inteligente imaginação.
Pode ser qualquer coisa, mas você só irá descobrir se abrir a porta.
Pode sentir medo, angústia, curiosidade, empolgação, ansiedade.
Não dá para confiar no desconhecido.
Mas você nunca irá descobrir, se não a abrir.
Por mais surpreendido que você seja pelo que está atrás dela,
você jamais descobrirá se não abri-la.
Não adianta nem falar em fechadura ou em olho mágico para o que há ali descobrir.
Quando se trata do futuro você jamais sabe o que pode estar por vir.


* Enganei vocês, né? HAHAHAHA. Ah, você achavam mesmo que eu ia colocar aquela piada boba de toc toc? HAHAHAHAHA.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Yesterday,

I arrived in Alasca.
I took eight days to get here.

Vocês podem pensar que demorei. Mas saibam que não existe meio de transporte aqui. Vim com meus próprios pés. Não há trilhas. Não há caminho. Eu os faço. Mas me perco, sabe, o mundo é muito grande mesmo. Considerando principalmente o fato de que não posso ficar muito tempo na água. Tenho uma certa alergia de água. Você me pergunta então como tomo banho? Bem, eu tomo banho com água. A realidade é que não posso ficar mais de 10 segundos. Não sei o que acontece. Mas sei que não posso, não devo. Está num livro da minha espécie (um dos únicos livros que restaram). E o que eu bebo? Bem, eu não bebo. Meu organismo não necessita de bebida para sobreviver. Me alimento de plantas e só. Muitas vezes, fico perto da água. Sonho em conhecer o mar. O que tem nele será? Uma outra curiosidade: eu tenho um balão. Mas não sei utilizá-lo. Uma pergunta que você pode fazer é: como mudo de continente, se para chegar do outro lado, precisa atravessar o mar? Bom, a resposta é simples. Do mesmo modo que Japão e China foram afundados, outras cidades submarinas voltaram à superfície. Não há espaços entre os 'continentes' que eu não possa pular. Na realidade, nem chamo de continentes, afinal, estão praticamente todos juntos. Bem, cheguei ontem aqui. Na verdade no caminho para vir aqui, encontrei algo. Tentei seguir o rastro, mas logo eles sumiram. Retornei então ao meu rumo ao Alasca. Mas não desprendo minha mente daquilo. São como pegadas. Não sei do quê. Não sei de onde surgiu. Nada sei sobre aquilo. Só sei que quando eu acabar de vasculhar este território, partirei em busca do ser que deixou aquelas marcas na praia. O que será que é? Estou ansiosa para descobrir. E espero que eu o descubra. Finalmente terei uma companhia. Não posso, na verdade não devo, me precipitar. Talvez não seja o que eu espero e acabe tendo uma grande decepção. Mas não posso me conter. Mal posso esperar para ver.