segunda-feira, 11 de julho de 2011

destruction .

Quando isso começou, não sei dizer. Porque começou, também não. Mas quando as nuvens negras se formaram no céu e a terra tremeu, meu coração disparou de forma que pensei que não fosse aguentar. As amizades, as quais julgava assim, veridicamente não existiam. O compreendimento e a fidelidade, jamais presenciaram qualquer momento entre nós. A ventania tentou levar, mas o que estava cravado, não se renderia facilmente, se libertando e voando sem rumo. Você se desligava de mim, enquanto a última pétala da rosa caía. O despertador alarmava dizendo que era a hora. E simultaneamente, as árvores se encontravam em suas quedas e os trovões festejavam. Uma catástrofe, talvez. Para alguns fosse só mais um fim, para um novo começo. Mas alguma parte me dizia que não nasceria mais nada ali. Era se como algo enorme pisoteasse tudo. Destruiu e partiu. Mas o que me doía, não era o mundo. Não era o planeta que me afetava. O que doía, era o coração partido, estrangulado, usado. O que você havia feito com ele. Da forma que o mundo se despedia, o meu coração fazia igual. O sofrimento causava arruinação, eles estavam prestes a falecer. Uma total destruição.